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Caso Amarildo: PMs com prisão decretada se apresentam

Em nota, o secretário Beltrame disse que as investigações foram conduzidas como prioridade

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Major Edson, ex-comandante da UPP da Rocinha (ao centro), está entre os indiciados no caso AmarildoAlexandre Vieira / Agência O Dia / Arquivo

Todos os dez policiais militares que tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta sexta-feira (4) no caso Amarildo já se apresentaram no quartel-general da Polícia Militar, no centro do Rio de Janeiro. A informação é do advogado Marcos Espínola, que defende os soldados Douglas Roberto Vital Machado, Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Victor Vinicius Pereira da Silva. A PM ainda não se manifestou oficialmente.

Após as formalidades legais, todos os dez policiais serão encaminhados à unidade prisional da PM, em Benfica, na zona norte da cidade.

Tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza Daniella Alvarez Prado, da 35ª Vara Criminal do Rio, o major Edson Raimundo dos Santos, ex-comandante Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha; o tenente Luiz Felipe de Medeiros, ex-subcomandante da UPP; o sargento Jairo da Conceição Ribas; e os soldados Douglas Roberto Vital Machado, Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Victor Vinicius Pereira da Silva, Anderson Cesar Soares Maia, Wellington Tavares da Silva, e Fabio Brasil da Rocha Graça. A magistrada também recebeu a denúncia do Ministério Público e abriu processo penal contra os policiais pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver.

Em nota, o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que deu prioridade à investigação do sumiço de Amarildo. "O caso está nas mãos da Justiça, que definirá se os policiais são culpados ou inocentes. Quanto ao crime, houve empenho da Secretaria de Segurança, através da Divisão de Homicídios da Polícia Civil, que deu prioridade ao caso. Administrativamente, a PM tomará as providências que sempre toma, lembrando que constitucionalmente essas pessoas têm direito a ampla defesa, tanto administrativa quanto criminalmente. O importante agora é manter a integridade da UPP Rocinha, que tem a aprovação da grande maioria dos moradores".

O pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 43 anos, está desaparecido desde a noite de 14 de julho, quando foi conduzido por PMs de sua casa à sede da UPP da Favela da Rocinha para averiguação.

Dunga não é mais o técnico do Internacional 


Técnico foi demitido do clube gaúcho após série de quatro derrotas seguidas Pin It Texto: -A +A Do R7 Dunga não é mais o técnico do Inter

Dunga não é mais o técnico do Inter Marcello Zambrana/Inovafoto/Gazeta Press Dunga não é mais o técnico do Inter. O treinador foi demitido na manhã desta sexta-feira (4), mas já havia sido avisado ainda no Rio de Janeiro, após derrota por 3 a 1 diante do Vasco da Gama. Ele não suportou a série de quatro derrotas da equipe gaúcha, que chegou a estar no G-4, mas agora se encontra na décima colocação com apenas 34 pontos, os mesmos que o Corinthians, em nono lugar, que ficou sete jogos no Brasileirão sem ganhar. Não só Dunga, como sua comissão técnica, composta pelo preparador físico Paulo Paixão, que também faz parte da comissão técnica da seleção brasileira, o auxiliar-técnico Andrey Lopes, o preparador de goleiros Rogério Maia e o auxiliar da preparação física, Mauro Cruz, também foram demitidos. Após a derrota para o Vasco, em Macaé, o gaúcho expôs sua eminente decepção com a atual fase do Colorado. — Ninguém está contente com a situação. A gente quer resolver, estancar isso, sabemos que é uma situação difícil. Poucas pessoas sabem a dor que os jogadores estão sentindo agora. Pelo Inter, foram 53 jogos, 26 vitórias, 18 empates, e nove derrotas. O tetracampeão do mundo ainda foi campeão gaúcho com o Colorado. O nome mais cotado para o lugar de Dunga é o técnico Abel Braga, que estava no Fluminense, e conquistou o título inédito do Mundial de Clubes 2006, contra o Barcelona, pelo clube gaúcho. Por enquanto, quem deve comandar o clube na partida contra o Fluminense é Clemer.